segunda-feira, 30 de novembro de 2015

DIACONO JURANDIR LOUVANDO AO SENHOR NO MINISTERIO TRINDADE

LOUVOR COM A PASTORA ALESSANDRA TRINDADE

domingo, 29 de novembro de 2015

A PARÁBOLA DOS TRABALHADORES DA ULTIMA HORA


A PARÁBOLA DOS TRABALHADORES DA ULTIMA HORA

(Mateus, capítulo 20, versículos 1 a 16)

 1 PORQUE o reino dos céus é semelhante a um proprietário, que saiu de madrugada a assalariar trabalhadores para a sua vinha.

2 E feito com os trabalhadores o ajuste de um denário por dia, mandou-os para a sua vinha.

3 Tendo saído cerca da hora terceira, viu estarem outros na praça desocupados.

4 E disse-lhes: Ide também vós para a minha vinha, e vos darei o que for justo. E eles foram.

5 Saiu outra vez cerca da hora sexta e da nona, e fez o mesmo.

6 E cerca da décima, saiu e achou outros que lá estavam, e perguntou-lhes: Por que estais aqui todo o dia desocupados?

7 Responderam-lhe: Porque ninguém nos assalariou. Disse-lhes: Ide também vós para a minha vinha.

8 À tarde, disse o dono da vinha ao seu administrador: Chama os trabalhadores e paga-lhes o salário, começando pelos últimos e acabando pelos primeiros.

9 Tendo chegado os que tinham sido assalariados cerca da décima hora, receberam um denário cada um.

10 E vindo os primeiros, pensavam que haviam de receber mais; porém, receberam igualmente um denário cada um.

11 Ao receberem-no, murmuravam contra o proprietário, alegando:

12 Estes últimos trabalharam somente uma hora, e os igualaste a nós que suportamos o peso do dia e o calor extremo.

13 Mas o proprietário disse a um deles: Meu amigo, não te faço injustiça; não ajustaste comigo um denário?

14 Toma o que é teu, e vai-te embora; pois quero dar a este último tanto como a ti.

15 Não me é lícito fazer o que me apraz do que é meu? Acaso o teu olho é mau, porque eu sou bom?

16 Assim os últimos serão primeiros, e os primeiros serão últimos.

(1)  Um homem possuía uma grande vinha, onde colhia bastante uvas. Um dia, saiu de casa bem cedo para procurar novos trabalhadores para seu vinhedo.       

(2)  Chegando à praça da cidade, perto de sua casa, encontrou alguns homens sem emprego. Combinou com eles o salário daquele tempo, que era um denário por dia. Os operários, satisfeitos, aceitaram imediatamente o convite e, por ordem do proprietário, seguiram para o trabalho da vinha.

(3,4) As nove horas da manhã, o vinhateiro voltou à praça, onde havia sempre, como era costume naquela época, pessoas que procuravam serviço. Encontrou mais alguns homens desempregados e disse-lhes: - Ide também trabalhar na minha vinha. Eu vos pagarei o que for justo.
 E os trabalhadores seguiram para o campo e começaram sua tarefa.

(5) Ao meio-dia o vinhateiro voltou à mesma praça e fez o mesmo, contratando novos trabalhadores.

(6)  As cinco horas da tarde, pela última vez nesse dia, esteve no mesmo local, onde encontrou igualmente alguns homens sem serviço.

      (7)   Perguntou-lhes, então:
       - Por que estais aqui, o dia inteiro, desocupados?
      E os homens responderam:
       - Senhor, aqui estamos porque ninguém contratou nossos serviços até agora.
      Respondeu o vinhateiro:
       - Ide também vós trabalhar na minha vinha.

      (8)   Ao anoitecer, o senhor da vinha chamou o administrador e disse-lhe que fizesse o pagamento dos salários aos trabalhadores. Naqueles tempos, os operários recebiam o pagamento diariamente; esse salário de cada dia era chamado jornal. Por isso, eram chamados também jornaleiros.

     (8) - Chama os trabalhadores e paga-lhes o salário, começando pelos últimos e acabando pelos primeiros - ordenou o vinhateiro.

      (9)  Foram chamados os que chegaram às cinco horas da tarde e só trabalharam uma hora.
E cada um deles recebeu um denário. E assim, os outros que começaram a tarefa às três horas da tarde e ao meio-dia.
(10)   Por fim, chegaram os que começaram o serviço pela manhã bem cedo. Pensavam que iriam receber mais (pois viram os trabalhadores da última hora receberem um denário).

O administrador, porém, pagou igualmente aos primeiros um denário. Então, estes começaram a resmungar contra o senhor da vinha, alegando:

     - Estes últimos trabalharam somente uma hora e tu os igualaste a nós, que agüentamos o peso do dia e o calor sufocante.

O proprietário, entretanto, disse a um deles que mais murmurava: - Meu amigo, eu não te faço injustiça; não combinaste comigo o jornal de um denário? Recebe, pois, o que te pertence, sem reclamação.

Eu quero dar aos últimos tanto quanto dei a ti. Não achas que tenho direito de fazer o que me agrada daquilo que me pertence?
Por que sentes ciúme e inveja? Não tenho, por acaso, o direito de ser bondoso?

      Termina Jesus a Parábola dizendo: "Assim, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão últimos".

      Esta bela estória mostra como Deus executa Sua Perfeita Justiça. À primeira vista, parece que os operários queixosos tinham razão de reclamar contra o vinhateiro, pois eles trabalharam mais tempo que os últimos, que só tiveram uma hora de serviço.
Esse é o raciocínio humano, é idéia da justiça humana, que só considera o lado exterior das coisas.

      No caso da parábola, os operários não tinham direito de reclamação, porque estavam recebendo o salário combinado na praça com seu patrão. Era o salário comum naquele tempo, para o trabalho de um dia.

O senhor da vinha havia prometido pagar um denário e cumpriu sua palavra.
Não houve nenhuma injustiça da parte do proprietário da vinha. Ele quis pagar também um denário, isto é, o salário justo, aos trabalhadores de última hora, certamente porque viu que o serviço feito por estes, nessa única hora, foi feito com boa vontade, amor e cuidado.
Ele considerou, não o tempo, mas, a qualidade do serviço feito.

      Assim é a Justiça Divina. Ela nos recompensará todo dia, um dia após o outro e também na Eternidade, pelo trabalho que fizermos em favor do Reino de Jesus na Terra. A recompensa, porém, será dada, não em consideração ao número de horas de nosso serviço, nem à quantidade do mesmo.
Não, Deus não olhará o lado exterior, visível, nem o volume de nossas obras.

Deus nos julgará pela qualidade de nosso trabalho, pela sinceridade de nossos atos, pela nossa boa vontade no auxílio aos outros, pelo amor, cuidado e dedicação com que cumprirmos nossas tarefas.

Deus olha a qualidade de nosso trabalho e não as horas de nosso serviço.
 A Justiça Divina considera nosso coração e nosso caráter e não nosso relógio e nossa balança.
        Que o seu serviço na Vinha do Evangelho, apartir de agora seja de amor e sinceridade, que só assim você crescerá espiritualmente, seja sempre feito com boa vontade, com sinceridade, com amor.

Que você não se habitue a reclamações.
Que você nunca inveje o que seja dado aos outros, como fizeram os trabalhadores das primeiras horas.
Respeite o trabalho e o entusiasmo dos companheirinhos novos, que vão chegando e começando a fazer alguma coisa para Jesus.

Não sinta ciúme, se eles receberem qualquer atenção, ou provas de bondade, dos pastores.

A Parábola é uma grande lição contra o espírito de reclamação, contra o espírito das queixas, contra o espírito do veneno, contra o espírito da inveja, contra o espírito da soberba, contra o espírito da falsidade.
    
  Que você procure fazer sempre, com boa vontade e humildade, qualquer serviço, pequenino ou grande, que Jesus confia ao seu coração.

O PODER DA PRESSÃO—P/06


O PODER DA PRESSÃO—P/06


Para que Deus responda a oração de um crente, Ele lhe dará primeiro uma necessidade, dará ao crente alguma pressão a fim de que este sinta a necessidade.

Então, o crente se volta a Deus pedindo uma resposta. John Knox era poderoso na oração. A rainha Mary, da Inglaterra, disse certa vez: "Não tenho medo do exército de toda a Escócia; só temo a oração de John Knox".

Como John Knox orava? Ele dizia: "O Deus, dá-me a Escócia ou eu morro!" Por que ele orava dessa forma? Porque a pressão dentro dele era muito grande. Era além da sua capacidade; por isso, ele a derramava diante de Deus.

A pressão dentro de John Knox o levava a fazer tal oração. Você pode não compreender por que Moisés, em sua época, orou desta forma: "Agora, pois, perdoa o seu pecado, senão, risca-me, peço-Te, do Teu livro que tens escrito" (Êx 32.32). A razão era que Moisés estava consciente de uma necessidade e estava tão oprimido por essa necessidade que preferia perecer se Deus não salvasse os filhos de Israel.

Por isso, Deus o ouviu. O coração de Paulo era o mesmo: "Eu mesmo poderia desejar ser separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne" (Rm 9.3). Ele preferiria não ser salvo se os filhos de Israel não fossem salvos também.

Tal palavra não é mera adoração da boca para fora tampouco uma mera explosão emocional. Ela advém de um profundo sentimento causado pela pressão da necessidade. Alguém pode imitar as palavras da oração de outro, mas a oração será ineficaz e sem utilidade porque não há pressão.

Quem irá orar dizendo que, se Deus não lhe responder, ele não se levantará? Se alguém tem realmente esse sentimento e essa palavra dentro de si, sua oração será ouvida.

Você também pode orar com essas palavras, mas o essencial é você sentir a pressão dentro de você. Em Tsinan, havia um irmão no Senhor muito bom. Ele tinha um irmão na carne que era também seu colega de escola. Por causa de sua fé, ele era freqüentemente ridicularizado e hostilizado por seu irmão.

TEM CONTINUAÇÃO DIARIAS.

JÓ E SEUSAMIGOS---PARTE---05


Por esta razão, os três amigos não puderam persuadir Jó. Seu ministério era de uma natureza parcial e, em vez de fechar a boca de Jó, só conseguiram levá-lo a um campo de discussão que parecia interminável.
Jó, então, não deixa de lhes responder palavra por palavra, e de agregar muitas mais: "Na verdade, que só vós sois o povo, e convosco morrerá a sabedoria.
Também eu tenho um coração como vós, e não vos sou inferior; e quem não sabe tais coisas como estas?" (12:2-3). "Vós, porém, sois inventores de mentiras, e, vós todos, médicos que não valem nada. Oxalá vos calásseis de todo, que isso seria a vossa sabedoria!" (13:4-5).
"Tenho ouvido muitas coisas como estas, todos vós sois consoladores molestos. Porventura não terão fim estas palavras de vento? Ou que te irrita, para assim responderes? Falaria eu, também, como vós falais, se a vossa alma estivesse em lugar da minha alma? Ou amontoaria palavras contra vós e menearia contra vós a minha cabeça?" (16:2-4).
"Até quando entristecereis a minha alma, e me quebrantareis com palavras? Já dez vezes me envergonhastes; não tendes vergonha de contra mim vos endurecerdes? (...) Compadecei-vos de mim, amigos meus, compadecei-vos de mim, porque a mão de Deus me tocou." (19:2-3, 21).
Todas estas expressões demonstram que Jó estava longe de ter esse espírito quebrantado e essa atitude humilde que surgem como resultado de estar na presença de Deus. Sem dúvida, seus amigos estavam errados, completamente errados em suas noções acerca de Deus tanto quanto em suas maneiras de tratar com Ele.
Mas seus erros não justificavam a Jó. Se a sua consciência tivesse estado na presença de Deus, ele não teria respondido aos seus amigos, ainda quando o seu erro tivesse sido mil vezes maior e a sua maneira de tratá-lo, mil vezes mais severa. Teria inclinado a cabeça com humildade e permitido que a maré das repreensões e acusações o atropelasse.
Teria se beneficiado com a mesma severidade dos amigos ao considerá-la como uma disciplina saudável para o seu coração. Mais não; Jó ainda não tinha conseguido acabar consigo mesmo. Se justificava a si mesmo, proferia invectivas contra os seus semelhantes e estava cheio de pensamentos errados acerca de Deus.
Necessitava outro ministério que o conduzisse a uma atitude correta da alma diante de Deus. Quanto mais detidamente estudamos as extensas discussões que se sucederam entre Jó e os seus amigos, com maior claridade advertimos a impossibilidade de que eles alguma vez se entendessem. Jó estava determinado a justificar-se a si mesmo; enquanto que os seus amigos tentavam por todos os meios de culpá-lo.
Ele permanecia inquebrantável, e o tratamento errados dos seus amigos só conseguiu endurecer ainda mais a sua posição. Se tanto ele quanto seus amigos tivessem adotado uma outra atitude, as coisas teriam sido completamente diferentes.
Se Jó se tivesse condenado a si mesmo, se tivesse assumido uma posição humilde, se tivesse considerado que não era nada nem ninguém, não haveria dado espaço a que seus amigos dissessem nada. E se, por outra parte, eles se tivessem dirigido a ele com suavidade, com ternura e com doçura, teriam mais possibilidades de amolecer seu coração.
Como estavam dadas as coisas, não se vislumbrava saída alguma. Jó não podia ver nada de mau em si mesmo; seus amigos não podiam ver nada de bom nele. Ele estava firmemente decidido a manter a sua integridade; eles, porém, a remover até achar manchas e defeitos. Na havia nenhum tipo de aproximação entre eles, nenhuma base em comum sobre a qual se entenderem.
Jó não mostrava indícios de arrependimento; eles não tinham nenhuma compaixão dele. viajavam em direções opostas e, por tanto, jamais poderiam encontrar-se. Concretamente, faltava um ministério de uma natureza completamente diferente; e este ministério é introduzido na pessoa de Eliú.
O acertado ministério de Eliú
"Então aqueles três homens cessaram de responder a Jó; porque era justo aos seus próprios olhos. E acendeu-se a ira de Eliú, filho de Baraqueel, o buzita, da família de Ram: contra Jó se acendeu a sua ira, porque se justificava a si mesmo, mais do que a Deus.
Também a sua ira se acendeu contra os seus três amigos: porque, não achando que responder, todavia condenavam a Jó" (32:1-2). Eliú, com uma lucidez e um vigor extraordinários, vai direito ao centro do problema em cada uma das partes.
Resume, em duas breves sentenças, as extensas discussões que abarcaram 29 capítulos. Jó se justificava a si mesmo em vez de justificar a Deus; seus amigos, por outra parte, o tinham condenado em vez de guiá-lo ao julgamento de si mesmo. É de transcendental importância moral ver que quando nos justificamos a nós mesmos, condenamos a Deus; em tanto que, quando nos condenamos, O justificamos a Ele.
"A sabedoria é justificada por todos os seus filhos" (Lucas 7:35). Esta é uma grande verdade. O coração realmente contrito e quebrantado reivindicará a Deus custar o que custar. "Sempre seja Deus verdadeiro, e todo o homem mentiroso; como está escrito: Para que sejas justificado nas tuas palavras, e venças quando fores julgado" (Romanos 3:4).
Deus, finalmente, haverá de sair vitorioso, e lhe dar a Ele a primazia agora, é o caminho da verdadeira sabedoria. Tão pronto como a alma é humilhada mediante o reto juízo de si mesma, Deus, com toda a majestade de Sua graça, se apresenta ante ela como Justificador.
Mas entretanto sejamos governados por um espírito de justificação própria e de auto-satisfação, desconheceremos por completo a sublime bem-aventurança do homem a quem Deus lhe imputa justiça sem obras. A maior insensatez da que nós podemos sermos culpados é a de justificarmos a nós mesmos; já que Deus, em tal caso, deverá imputar-nos pecado.
Mas a verdadeira sabedoria consiste em condenar-se totalmente a si mesmo, pois deste modo Deus se torna Justificador. Mas Jó ainda não havia aprendido a caminhar por esta senda maravilhosa e bendita. Ainda estava revestido de sua própria justiça.
Ainda achava plena complacência em si mesmo. Por isso Eliú se acendeu de ira contra ele. A ira haverá de cair com certeza sobre a própria justiça. Não poderá ser de outra maneira. O único terreno legítimo para o pecador e o de um sincero arrependimento.
Ali não se encontra mais que a pura e preciosa graça que reina "pela justiça mediante Jesus Cristo, Senhor nosso".
Nela permanece impassível por sempre. À própria justiça não lhe espera outra coisa senão a ira; mas ao eu julgado, só a graça. Querido leitor, lembre-se disto. Detenha-se uns instantes e considere.
Em que terreno você se encontra? Tem se inclinado ante Deus com um verdadeiro arrependimento? Tem se medido em verdade alguma vez em Sua santa presença? Ou se encontra no terreno da sua própria justiça, da sua justificação pessoal e da sua auto-satisfação? Lhe rogamos encarecidamente que sopese estas solenes perguntas.
Não as desconsidere. O nosso desejo é chegar ao coração e à consciência do leitor. Não apontamos meramente ao seu entendimento, a sua mente ou ao seu intelecto. Sem dúvida, é bom tentar iluminar o entendimento pela Palavra de Deus; mas lamentaríamos profundamente se todo o nosso trabalho tivesse que acabar ali.
Há muito mais do que isso. Deus quer operar no coração, na alma, no homem interior. Ele quer nos ter diante dEle em nosso real estado. De nada vale que edifiquemos a nossa própria opinião; pois nada pode ser mais seguro do que o fato de que toda a nossa obra, construída com tais materiais, será demolida.
O dia do Senhor estará contra toda exaltação e altivez; é sábio, pois, ocupar agora uma posição humilde e ter um coração culpado, já que, quando somos humildes, apreciamos com a maior claridade a Deus e a sua salvação.
Que o irmão penetre, com o poder do Espírito, na realidade de todas estas coisas!
Que todos lembremos que Deus se deleita em ver um espírito contrito e quebrantado, e que Ele sempre encontra Sua morada com os tais, mas ao altivo olha desde longe!
Assim sendo, podemos entender por que a ira de Eliú se acende contra Jó. Ele estava do lado de Deus. Jó, porém, não. Não ouvimos falar a Eliú senão até o capítulo 32, embora é de tudo evidente que tinha sido um ouvinte atento durante toda a discussão, havia prestado ouvidos pacientemente às duas partes, achando que ambas estavam erradas.
Jó fez mal em tratar de se defender; seus amigos, em tratar de condená-lo.

JÓ E SEUSAMIGOS---PARTE---04

 
JÓ E SEUSAMIGOS---PARTE---04

Isto é muito notável. Seus amigos, pelo visto, não haviam proferido uma única palavra. Sentaram em absoluto silêncio, com suas vestes rasgadas e suas cabeças cobertas de cinzas, contemplando uma aflição tão profunda que era impossível de sondar.

Jó mesmo foi quem rompeu o silêncio. Todo o terceiro capítulo consiste em um desabafo de seus amargos lamentos, evidenciando assim, tristemente, um espírito indômito. podemos dizer com certeza que é impossível que alguém que haja aprendido a dizer em alguma medida "seja feita a Tua vontade",
possa alguma vez amaldiçoar o dia em que nasceu ou empregar a linguagem que vemos no terceiro capítulo do nosso livro. Sem dúvida, alguém pode dizer: "é fácil falar quando nunca nos tocou ter que suportar as terríveis provas de Jó".

Isto é muito certo, e podemos agregar que nenhum outro homem haveria agido melhor em circunstâncias semelhantes. Tudo isto compreendemos perfeitamente; mas não muda em absoluto o grande ensino moral do livro de Jó, ensino que temos o privilégio de aprender.

Jó era um verdadeiro santo de Deus; mas ele —como todos nós— necessitava conhecer a si mesmo. Precisava que as raízes ocultas do seu ser moral fossem descobertas ante seus próprios olhos, de modo que pudesse verdadeiramente aborrecer-se e arrepender-se no pó e nas cinzas.

E necessitava, também, ter uma percepção mais profunda e verdadeira do que Deus era, para assim poder confiar nEle e justificá-Lo em todas as circunstâncias. Todas estas coisas, porém, as buscaremos em vão no primeiro discurso de Jó. "E Jó, falando, disse: Pereça o dia em que nasci, e a noite em que se disse: Foi concebido um homem! (...) Por que não morri eu desde a madre, e, em saindo do ventre, não expirei?" (3:2-3,11).

Estes não são os pontos de um espírito contrito e quebrantado, nem de alguém que tem aprendido a dizer: "Sim, ó Pai, porque assim te aprouve" (Mateus 11:26). Se há alcançado um importante ponto na história da alma quando se és capaz de inclinar mansamente ante todas as dispensações da mão de nosso Pai. Uma vontade quebrantada é um dom precioso e extraordinário.

Tem se alcançado um grau elevado na escola de Cristo quando se és capaz de dizer: "já aprendi a contentar-me com o que tenho" (Filipenses 4:11). Paulo teve que aprender isto. Não era conforme à sua natureza; e com certeza jamais o teria aprendido aos pés de Gamaliel. Teve que quebrar-se por completo aos pés de Jesus de Nazaré antes de conseguir dizer desde o fundo do coração: "estou contente".

Teve que sopesar o significado destas palavras: "A minha graça te basta", antes de poder "se aperfeiçoar na fraqueza" (2 Coríntios 12:9). O homem que foi capaz de empregar esta linguagem é o antípoda do que pode amaldiçoar o dia em que nasceu, e exclamar: "pereça o dia em que nasci". Pense só num santo de Deus, num herdeiro da glória, dizendo: "pereça o dia em que nasci".

Ah, se Jó tivesse estado em presença de Deus, nunca teria pronunciado palavras semelhantes!
Teria sabido perfeitamente bem por que havia ficado com vida. Haveria um sentido claro e satisfatório para a sua alma do que Deus tinha reservado para ele. Haveria justificado a Deus em todas as coisas. Mas Jó não se encontrava na presença de Deus, senão na dos seus amigos, os quais demonstraram claramente ter pouco —ou nenhum—conhecimento do caráter de Deus e do verdadeiro objetivo dos Seus desígnios para com o Seu querido servo Jó.

Discursos dos amigos de Jô

Não é de nenhuma forma o nosso propósito realizar uma exame minuciosa das extensas discussões que se sucederam entre Jó e seus amigos, discussões que abarcam mais de 29 capítulos. Só citaremos alguns fragmentos dos discursos dos três amigos, o que possibilitará ao leitor formar-se uma idéia do verdadeiro terreno em que estes homens estavam errados.

Elifaz e a experiência

Elifaz é o primeiro em tomar a palavra. "Então respondeu Elifaz, o temanita, e disse: Se intentarmos falar-te, enfadar-te-ás? Mas quem poderá conter as palavras? Eis que ensinaste a muitos, e esforçaste as mãos fracas. As tuas palavras levantaram os que tropeçavam, e os joelhos desfalecentes fortificaste.
Mas agora a ti te vem, e te enfadas; e, tocando-te a ti, te perturbas. Porventura não era o teu temor de Deus a tua confiança, e a tua esperança a sinceridade dos teus caminhos? Lembra-te agora de qual é o inocente que jamais perecesse?

E onde foram os sinceros destruídos? Segundo eu tenho visto, os que lavram iniqüidade e semeiam o mal segam isso mesmo" (4:1-8). Assim também: "Bem vi eu o louco lançar raízes; mas logo amaldiçoei a sua habitação" (5:3). E também: "Eis que bem-aventurado é o homem a quem Deus castiga; não desprezes, pois, o castigo do Todo-Poderoso" (5:17).

A partir destas declarações resulta evidente que Elifaz pertencia a essa classe de gente que gosta de argüir se baseando na própria experiência. Seu ditado era: "Eu vi". Agora bem, é possível que o que hajamos "visto", seja o que for, seja absolutamente verdadeiro. Mas é um erro terrível fazer da nossa experiência individual uma regra geral; porém, milhares têm esta inclinação. O que tinha a ver, por exemplo, a experiência de Elifaz com a situação de Jó?

Talvez ele jamais se encontrou com um outro caso exatamente igual ao de Jó; e embora houvesse existido um único rasgo de disparidade entre os dois casos, toda a argumentação baseada na experiência de um deles não teria sido de utilidade alguma para o outro. E isto fica claro no acontecido a Jó: assim que Elifaz acabou de falar, Jó —quem não lhe havia prestado a menor atenção—, prosseguiu falando das próprias aflições, intercalando palavras de justificação própria e amargas recriminações contra os desígnios de Deus (cap. 6 e 7).

Bildade e a tradição

Bildade é o segundo a falar. Ele se instala sobre um terreno completamente diferente daquele do seu amigo. Não menciona nem uma vez só as suas experiências, nem o que fosse resultado da sua própria observação.
Apela à antiguidade. "Porque, eu te peço, pergunta agora às gerações passadas, e prepara-te para a inquirição de seus pais. Porque nós somos de ontem, e nada sabemos; porquanto os nossos dias sobre a terra são como a sombra.

Porventura não te ensinarão eles, e não te falarão, e do seu coração não tirarão razões?" (8:8-10). Agora bem, devemos admitir que Bildade nos conduz a um campo muito mais vasto que aquele de Elifaz. A autoridade de uma multidão de "padres" tem muito mais peso e respeitabilidade que a experiência de um simples indivíduo. Por outra parte, se deixar conduzir pela voz de uma multidão de homens sábios e eruditos parece muito mais modesto que fazê-lo à luz da experiência de um só deles.

Mas o assunto é que nem a experiência nem a tradição servirão de nada. A primeira, até onde chega, pode ser verdadeira; mas dificilmente acharemos duas pessoas cujas experiências coincidam de maneira perfeita. Referente à segunda, é uma profusa confusão; pois um difere doutro, e nada pode ser mais volúvel e incerto do que a voz da tradição ou a autoridade dos pais.

Em conseqüência, como era de se esperar, as palavras de Bildade não afetaram mais a Jó do que as de Elifaz. Um estava tão longe da verdade quanto o outro. Se eles tivessem apelado à revelação divina, quão diferentes teriam sido os resultados! A verdade de Deus é a única regra, a única grande autoridade. É segundo a sua medida que todo deve ser medido; e todos, antes ou depois, deverão inclinar-se sob a sua autoridade. Ninguém tem o direito de estabelecer a sua experiência como regra para os outros.

E se nenhum homem tem este direito, também não o tem uma multidão de homens. Em outras palavras, é a voz de Deus —não a voz do homem— a que nos deve governar. Nem a experiência nem a tradição, senão a Palavra de Deus sozinha é a que pronunciará o juízo no último dia. Fato solene e importante! Não o percamos nunca de vista! Se Bildade e Elifaz tivessem discernido isto, as suas palavras teriam exercido muita mais influência no seu afligido amigo.

Zofar e a legalidade

Consideremos agora brevemente a primeira parte do discurso de Zofar, o naamatita: "Mas, na verdade, oxalá que Deus falasse e abrisse os seus lábios contra ti, E te fizesse saber os segredos da sabedoria, que é multíplice em eficácia; pelo que, sabe que Deus exige de ti menos do que merece a tua iniqüidade" (11:5-6). "Ainda que ele me mate, nele esperarei; contudo, os meus caminhos defenderei diante dele" (13:15).
Estas palavras têm um forte gosto a legalidade. Mostram claramente que Zofar não tinha um sentido justo do caráter de Deus.

Não conhecia a Deus. Nenhum que possua o verdadeiro conhecimento de Deus poderia falar dEle como de alguém que abre a boca contra o pobre pecador afligido ou que exige algo de uma criatura desvalida e necessitada.

Deus bendito seja Seu Nome por sempre— não é contra nós, senão por nós (Romanos 8: 31). Ele não é um cobrador ou um demandante legal, senão um generoso doador. Observemos nos últimos versículos que limos; Zofar diz: "Se tu preparaste o teu coração" (11:13). Agora bem, que aconteceria se Jó não tivesse preparado o seu coração? É verdade que um homem deveria ter sempre disposto o seu coração; mas isso não será possível em tanto e enquanto o seu estado moral seja bom.

Jó, lamentavelmente, não se encontrava num bom estado, pelo que, quando tenta dispor seu coração, não acha nele outra coisa senão iniqüidade. Então, o que deveria fazer ele? Zofar não podia lhe dizer —como também não podiam nenhum dos outros da sua escola—. Eles somente conheciam a Deus como um severo opressor, como alguém que só abre a sua boca para falar contra o pecador. Haveremos, pois, de assombrar-nos de que Zofar estivesse tão longe de redargüir a Jó quanto os seus dois companheiros? Todos eles estavam completamente errados.

A tradição, a experiência e a legalidade são todas igualmente defeituosas, limitadas e falsas. Nenhuma desta três coisas —nem as três juntas— poderiam ter sido uma ajuda para Jó. Elas só "escurece(m) o conselho, com palavras sem conhecimento" (38:2).
Nenhum dos três amigos compreendeu a Jó; ainda mais, eles não conheciam o caráter de Deus nem o seu propósito a respeito da prova do servo.

Estavam completamente errados. Não sabiam como apresentar a Deus ante Jó e, conseqüentemente, também não souberam levar a consciência do seu amigo à presença mesma de Deus.

Em vez de conduzi-lo ao julgamento de si mesmo, só contribuíram a sua própria justificação. Não introduziram a Deus em suas conversas. Falaram algumas coisas verdadeiras, mais não possuíam a verdade. Trouxeram à luz as suas experiências, a sua tradição e a sua legalidade, mas não expuseram a verdade.

 Para Meditação;

I João 1:7
7 - Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado.
I João 1:8
8 - Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós.
I João 1:9
9 - Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.
I João 1:10
10 - Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.

 Pastor Alfredo

sábado, 28 de novembro de 2015

Pastora Alessandra Trindade

Pastora Alessandra Trindade

Pastora Alessandra - Campanha Portas Abertas - 26/11/2015

Todoa os dias uma nova PARABOLA

A PARÁBOLA DAS DEZ VIRGENS

(Mateus, capítulo 25 versículos 1 a 13)

 1 ENTÃO o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do noivo.

2 Cinco dentre elas eram néscias, e cinco prudentes.
3 As néscias, tomando as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo.

4 Mas, as prudentes levaram azeite em suas vasilhas juntamente com as lâmpadas.

5 Tardando o noivo, toscanejaram todas e adormeceram.

6 Mas à meia-noite ouviu-se um grito: Eis o noivo! Sai ao seu encontro.

7 Então se levantaram todas aquelas virgens e prepararam as suas lâmpadas.

8 E disseram as néscias às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas estão se apagando.

9 Porém as prudentes responderam: Talvez não haja bastante para nós e vós; ide antes aos que o vendem, e comprai-o para vós.

10 Enquanto foram comprá-lo veio o noivo; e as que estavam apercebidas, entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta.

11 Depois vieram as outras virgens e disseram: Senhor, Senhor, abre-nos a porta.

12 Mas ele respondeu: Em verdade vos digo que não vos conheço.

13 Portanto, vigiai, porque não sabeis nem o dia nem a hora. 

O que é a palavra néscias: Característica de quem não possui conhecimento, capacidade, sentido ou coerência. Sujeito ignorante, estúpido, incompetente, incoerente.

O que é a palavra prudentes: Que tem o hábito de se precaver; que se prepara de maneira antecipada; precavido: o sujeito prudente está sempre preparado para as dificuldades.

O que é a palavra insensata: Insensato significa aquele que não é são, Insensato é aquele que é inconsequente; que perdeu o bom senso, que não mede as consequências de seus atos.

      Naquela noite, dois jovens se casariam. O casamento seria celebrado à noite, como era costume no tempo de Jesus.  Havia primeiro a cerimônia religiosa, na casa da noiva. Depois, então, a festa do casamento, na residência do noivo. Os convidados saiam da casa da noiva formando uma grande multidão. Todos carregavam lâmpadas de azeite ou tochas acesas, porque as ruas eram escuras. Naqueles tempos, você sabe, não havia iluminação a gás nem luz elétrica. A multidão, começava na casa da noiva, se dirigia para a casa do noivo. 

      Algumas pessoas convidadas, que não puderam assistir ao ato religioso, esperavam, em frente às suas casas, a passagem do cortejo, a fim de se dirigirem à residência do noivo para as festas do casamento. As cerimônias religiosas demoraram, porém, bastante tempo na residência da noiva. 

      Dez moças que eram amigas do noivo e da noiva não puderam ir no ato religioso, estavam esperando a passagem do cortejo, quando o noivo, a noiva e os convidados viessem para a casa do noivo. Dessas dez moças, cinco eram insensatas ou néscias. As outras cinco eram prudentes

Todas sabiam que não era permitido tomar parte na procissão sem suas lâmpadas ou tochas. As insensatas, porque não tinham cuidado, levavam as lâmpadas com pouco azeite, mas, as prudentes levavam as lâmpadas e também umas pequenas vasilhas com azeite.

       O noivo estava tardando...

      - Por que estará demorando tanto, a cerimônia religiosa? - perguntavam as moças, uma às outras. Sentadas, vencidas pelo cansaço, todas elas adormeceram.

       Já era meia-noite, quando alguém, que vinha à frente da procissão, gritou: "Eis o noivo! Venham os convidados ao seu encontro!"  As dez moças, então, se levantaram depressa e prepararam as suas lâmpadas, acendendo-as. As cinco moças insensatas disseram, nesse momento, às outras cinco:

- Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas estão se apagando... Elas têm pouco azeite...
      As prudentes, porém, responderam, com delicadeza:
- Infelizmente, amigas, não é possível, porque o azeite que temos não chega para nós e para vós. Ide ao vendedor e comprai-o para vos...

      As cinco moças néscias foram fazer a compra, buscando o vendedor naquela hora tardia da noite. E por isso, demoraram bastante... A multidão passou, as cinco moças prudentes entraram no cortejo e todos chegaram à casa do noivo. Imediatamente foi fechada a porta, como era costume. Mais tarde, as cinco moças sem juízo chegaram. A porta já estava fechada.

       - Que faremos? - perguntavam elas entre si.
      - Batamos à porta - disse uma.
      Bateram, gritando:
      - Senhor, senhor, abre a porta para nós!

       O noivo, porém, da janela do sobrado, disse para as moças que estavam na rua:
      - Agora não é mais possível...  Coloquem as lâmpadas para eu ver seu rosto, eu não vos conheço! 

      E elas não puderam entrar. Se tivessem sido cuidadosas, estariam na festa juntamente com todos os convidados... 

      Ele (JESUS) terminou a parábola com as seguintes palavras: "Vigiai, porque não sabeis o dia nem a hora". (se referindo a volta dele)

       Esta parábola é um convite de Jesus para que sejamos vigilantes, isto é, cuidadosos. Devemos estar sempre prontos para o cumprimento do nosso dever. Devemos estar sempre prontos para responder à chamada de Jesus para qualquer serviço, pequenino que seja, na Seara do Evangelho. Devemos estar sempre prontos para a hora desconhecida em que Ele nos chamar desta vida presente para a vida espiritual. Isso é que significa vigilância. 

      Cuidemos, pois, de nossas almas com muito zelo. Sejamos como as moças prudentes da parábola, que traziam as suas lâmpadas e mais as vasilhas de azeite. Devemos trazer nossas almas como lâmpadas sempre acesas, alimentadas com o azeite da Palavra Divina.

       Você viu que o azeite, na parábola, não pôde ser emprestado. Assim sendo, cada um de nós deve cuidar de conseguir o próprio azeite para sua lâmpada, isto é, cada um deve cuidar de aperfeiçoar e iluminar seu próprio coração, pois, não podemos chegar a Jesus pelos merecimentos dos outros. É a "lei de esforço próprio".

       Atenção para outro ensinamento: Devemos cuidar da iluminação de nossa alma enquanto é tempo. Não procedamos como as virgens sem juízo, as virgens insensatas, as virgens néscias que deixaram a compra do azeite para última hora. Por não serem cuidadosas, perderam o direito de entrada às festas do casamento. Se não cuidarmos também, com antecedência, do aperfeiçoamento de nosso Espírito, não teremos ingresso às Moradas Luminosas de paz, de felicidade e de cooperação com Deus.

      Pense nessas coisas muito sérias. E desde agora, "compre" no Evangelho, com as moedas de sua boa vontade e de seu esforço o azeite das Virtudes Divinas para acender a lâmpada do seu coração, preparando-o, cuidadosamente, para os serviços do Bem, com Jesus.
 Pastor:  Alfredo Peleteiro