sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

A PARÁBOLA DOS DOIS FILHOS


A PARÁBOLA DOS DOIS FILHOS
(Mateus, capítulo 21, versículos 28 a 32)
 28 MAS que vos parece? Um homem tinha dois filhos; chegando ao primeiro, disse: Filho, vai trabalhar hoje na minha vinha.
29 Ele respondeu: Irei, senhor - e não foi.
30 E chegando ao segundo, disse-lhe o mesmo. Porém, este respondeu: Não quero - mais tarde, tocado de arrependimento foi.
31 Qual dos dois fez a vontade do pai? Responderam eles: O segundo. Declarou-lhes Jesus: Em verdade vos digo que os publicanos e as meretrizes entrarão primeiro do que vós no reino de Deus.
32 Porque João veio a vós no caminho da justiça, e não lhe destes crédito, mas os publicanos e as meretrizes lho deram; e vós, vendo isto, nem vos arrependestes depois, para lhe dardes crédito.
       Um homem tinha dois filhos. Ambos viviam com seu pai numa vinha que pertencia à família.  Um dia, pela manhã, o pai chamou o menino mais velho e disse-lhe: - Meu filho, hoje não irás ao mercado da vila. Já fiz todas as compras necessárias. Vai trabalhar na vinha. O jovenzinho, que era tido como um modelo de menino educado, pelas atenções que dispensava a todos, respondeu com toda a delicadeza a seu pai: - Sim, meu pai, já vou.
       A verdade, porém, é que prometeu, mas não foi. Desejaria ir ao mercado, mas não trabalhar na vinha, colhendo cachos e mais cachos de uvas. Ficou intimamente aborrecido com a ordem do pai, mas, não quis desrespeitá-lo com palavras. E pensou consigo mesmo: - "Desejaria tanto ir ao mercado hoje... Lá me encontraria com Joel e Davi... E meu pai me mandou catar bagos na vinha... Não, não irei. Disse que iria, mas não vou... Não, não vou mesmo...E não foi.
       Na mesma hora, também, o pai chamou o filho caçula, que era o desobediente da casa. Muito rebelde, era considerado pelos vizinhos "uma pestezinha", o oposto do irmão mais velho.
       O pai chamou-o, também, e disse-lhe: - Meu filho, não terás que acompanhar teu irmão ao mercado hoje. Já chegaram as compras que fiz. Vai trabalhar na vinha.
       O menino, que era muito impulsivo, respondeu com muita aspereza ao pai: - Eu, não... Não quero trabalhar na vinha... E correu. Entrando, instante depois, em seu quarto, arrependeu-se das palavras brutas que disse ao paizinho tão amigo e voltou a sala para pedir-lhe perdão. E foi, com a consciência tranqüila, colher os cachos de uva nas lindas videiras de seu pai.
       Jesus contou esta Parábola dos Dois Filhos, em Jerusalém, aos sacerdotes que duvidaram de Sua Missão e que não se arrependeram com as pregações de João Batista. E é aos mesmos sacerdotes que Jesus pergunta, ao terminar a parábola: - Qual dos dois filhos fez a vontade do pai?
      - O segundo.
       E Jesus lhes disse: - Em verdade vos digo, que os publicanos que roubam e as mulheres que pecam entrarão no reino de Deus antes de vós.
Porque João veio, exemplificando a justiça e a vontade de Deus, e os pecadores o ouviram e se arrependeram de seus pecados, começando uma vida nova. Mas, vós, que também ouvistes João, não vos arrependestes nem crestes nele.
       Você aceitou bem o significado da Parábola dos Dois Filhos?  O filho mais velho era um menino de bons modos, muito educado, atencioso, de finas maneiras.
Era considerado por todos um modelo de perfeita educação. Respondia e falava sempre com muita cortesia e não magoava a ninguém com palavras.
E assim procedeu para com seu pai. Intimamente, porém, era um rebelde, que só fazia o que desejava, só gostava de atender à própria vontade e aos próprios caprichos.
Respondeu com delicadeza ao pai, mas, não obedeceu a ele. Era um rebelde "invisível".
       O segundo, o caçula, não tinha as maneiras polidas do irmão. Era, muitas vezes, áspero de linguagem, mas, no fundo, não era mau nem revoltado.
Sabia reconhecer seus erros, pedia perdão de suas faltas e acabava fazendo a vontade de seu pai.
       No caminho de nossa perfeição espiritual devemos proceder como o segundo menino da estória.
De nada nos valerá conseguir a aparência de pessoa educada, caridosa e cristã, se interiormente não desejarmos fazer a vontade de Deus.
O menino mais velho é o símbolo das pessoas que aparentam muita decência, delicadeza e fé, mas, praticamente são desobedientes à moral e à lei de Deus.
O menino caçula é o símbolo da alma que é habituada ao erro e aos maus costumes, à desobediência e à indelicadeza, mas, que reconhece seus erros, arrepende-se sinceramente, pede perdão de suas faltas e depois faz o que devia fazer, obedecendo à vontade de Deus e não aos seus caprichos.
      Busque acima de todas as coisas da vida, em todas as situações e em todas as horas, fazer a vontade do Pai do Céu, sem discussões e sem rebeldia.
A Vontade de Deus é sempre o Bem, a Paz e a Verdade.
      Que você diga sempre a Deus: "EU VOU, MEU PAI DO CÉU" e vá mesmo. Você colherá as lindas uvas da paz e da sabedoria do Alto, da bondade e da verdade eternas. E pelo amor que obedece você estará com Deus para sempre...
Pastor Alfredo

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