O PODER DA PRESSÃO—P/07
No ano passado, eu preguei naquela escola e
tive oportunidade de conversar com seu irmão de carne e sangue, o qual, não
obstante, permaneceu indiferente.
Ora, esse bom irmão costumava testemunhar na
escola e assumir a liderança entre os irmãos de lá.
Mas, por algum tempo, ele parou de testemunhar
e seu rosto ficou triste. Por isso, os outros irmãos me informaram de sua
condição. Na verdade, temiam que ele tivesse apostatado.
Fui solicitado a ajudá-lo. Lá, então, eu me
encontrei com ele poucas vezes; todavia, em cada ocasião ele saiu após somente
umas poucas palavras serem trocadas.
Ele me evitava, e eu fiquei realmente confuso.
Outro irmão me relatou que esse jovem irmão lhe havia dito a razão por que
deixara de testemunhar: enquanto seu irmão na carne não fosse salvo, ele não
testemunharia pelo Senhor.
Na noite da última reunião que houve enquanto
eu estava lá, falei com ele novamente. Eu lhe perguntei, à queima-roupa, por
que ele estava agindo daquela maneira nos últimos tempos.
Ele respondeu que, se Deus não salvasse seu
irmão, ele não testemunharia mais. Eu sabia quão honesto ele era e que estava
realmente preocupado com o irmão.
Sabia também que ele devia ter um encargo
especial no coração pelo irmão e estava sob tremenda pressão.
Só poderia haver duas explicações: ou isso era
o inimigo que o enganava e fazia com que desfalecesse e não trabalhasse pelo
Senhor ou, então, Deus ia realmente salvar seu irmão. Se Deus lhe deu tal
pressão e o levou a orar com essa intensidade, então, seu irmão seria salvo.
A pressão sobre ele era tão grande, além da
sua capacidade, por isso ele teve essa reação tão peculiar. Depois de voltar
para casa, recebi, de um irmão daquela escola, uma carta trazendo as boas novas
de que o irmão desse jovem fora finalmente salvo.
Não muito depois de eu ter deixado a escola, o
irmão desse jovem ficou muito doente e, durante a doença, aceitou o Senhor e
sua doença foi curada! A experiência desse jovem mostra-nos um princípio: antes
de Deus responder às orações,
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